Falta 1 dia!

Falta apenas 1 dia para o aniversário de Gisele Bündchen!

Na matéria especial de hoje, abordaremos um assuntos de que Gisele mais entende: Meio Ambiente.

Nomeada Embaixadora da Boa Vontade pelo PNEUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a Top usa sua imagem de 'celebridade' para alertar à população mundial sobre os riscos da destruição ambiental causada pelo Homem.
Uma das maneiras que Gisele encontrou para ajudar a salvar o mundo, foi através de Projetos Sociais, como o Y ikatu Xingu, De Olho nos Manânciais, SOS Mata Atlântica e projeto Tamar, em parceria com a Grendene. Parte da renda arrecadada com a venda das "Sandálias Gisele Bündchen" é doada para tais instituições.
Em 2008 a Top veio ao Brasil para dar início à formação de 2 florestas que leva o seu nome, uma em São Paulo e outra na Bahia!
A Über esteve na cidade de Campinas (SP) em Setembro de 2008 para plantar as primeiras de um total de 51000 árvores (25500 em cada floresta).

Abaixo segue entrevista de La Bündchen, no dia do início do plantio das mudas, dada à revista Época.

ÉPOCA – Você não tem medo de que julguem seu engajamento ambiental como uma jogada de marketing?
Gisele Bündchen –
Não. Tenho certeza das minhas intenções e não me preocupo com isso. Mesmo porque as pessoas só falam algo sobre os outros se elas têm isso dentro delas também. É uma loucura que uma pessoa que não me conheça fale de mim e das coisas que eu penso e sinto. Eu não posso parar de fazer o que me apaixona com base no que os outros vão pensar. Isso vai acabar me paralisando. E paralisa qualquer ser humano. Isso é deixar outro controlar a minha vida. Eu não me preocupo com isso. O que basta é dormir à noite e ficar tranqüila com você mesma. Eu, graças a Deus, sou feliz comigo mesma e com o que venho fazendo. Todas as pessoas possuem seus motivos. O meu vem do meu coração. Para mim, é suficiente eu saber disso.

– Você já tinha plantado uma árvore?
Sim, na minha casa. Quando eu era criança, em Horizontina, no Rio Grande do Sul, já havia uma preocupação com meio ambiente na escola. Participei de gincanas, e em algumas a gente plantou mudas na região. Tive a sorte de crescer em contato com a natureza. Minhas férias sempre foram na chácara dos meus avós. Convivi com galinha e vaca. Tinha pé de bergamota, laranja e amora. Eu e minhas irmãs passávamos os dias vendo-os plantar milho e outras culturas. Basicamente tudo o que eles comiam era produzido no lugar. Hoje, as pessoas nem sabem de onde vem o que comem.

– Por que você decidiu plantar uma árvore para marcar sua participação na campanha?
Acho que é uma forma de conscientizar as pessoas. A infância que eu tive foi um tesouro. Cresci em uma cidade de 10 mil habitantes. Eu saía de casa de pés descalços e vivia de calcinha na rua. Hoje, infelizmente, as crianças não têm essa oportunidade. Os pais também não estão muito interessados em dar aos filhos esse contato com a natureza. Porque você pode plantar uma árvore em qualquer lugar. Especialmente no Brasil, que é o país mais fértil do mundo. Você joga qualquer grão no chão que ele nasce. As pessoas precisam ficar cada vez mais conscientes. Por isso, sinto obrigação de passar essa mensagem. Quero passar essa idéia de que a natureza é importante. Eu estou muito feliz de plantar essa árvore e de trabalhar com a SOS Mata Atlântica e com a Jaguati... (Risos.) Desculpa, eu me enrolo com o nome porque penso em jabuticaba. Ja-gua-ti-ba-i-a. Acho que é fundamental o trabalho desses parceiros.

– Que mensagem você quer passar?
Somos 6 bilhões de pessoas no planeta. E todas essas coisas que a gente usa – e abusa, como a água e as árvores, são finitas. Não tem como produzir mais. A gente tem de preservar o que restou e replantar o que destruiu.

– Quem teve a idéia de financiar o plantio da Floresta Gisele Bündchen em São Paulo e na Bahia?
Os parceiros fizeram algumas indicações, e eu achei que seria legal começar pelas regiões onde vive o maior número de pessoas. E nessas áreas são 140 milhões de habitantes. As florestas são importantes para a manutenção da água. Imagine só o que vai acontecer com essas pessoas se cortarmos tudo. Não vai ter água. Imagine os 20 milhões de habitantes de São Paulo sem água...

– Muita gente acusa você por ter participado de uma campanha com casacos de peles de animais em 2002. Um grupo de ativistas até invadiu a passarela. Como você vê esse episódio hoje?
Eu tinha 21 anos. Foi muito importante isso ter acontecido. Eu sou grata a esse episódio. Não sei se foi necessário eles terem invadido a passarela, mas eu aprendi. Eu fui fazer a campanha para uma marca e nem pensei que aquilo fosse repercutir de forma negativa. Foi pura desatenção. Ainda mais comigo, que nunca pensei em fazer mal a um animal. Me mostraram um vídeo do Peta (organização contra o uso de peles de animais) em que os bichos sofriam. Eu não consegui nem ver até o fim. Na verdade, eu não tinha pensando nas conseqüências. Depois disso, comecei a entender o impacto do que faço. Para mim era apenas uma foto, e eles entenderam como algo maior. Cresci e não sou mais a mesma pessoa. Isso é o legal da vida. E, por mais que tenha sido sofrido, eu sou grata.

– Até onde você pretende ir com sua luta pelo meio ambiente?
No budismo, eles falam sobre o desapego. Tudo o que temos nos foi emprestado, o seu corpo, os seus amigos e as experiências. Na verdade, essas coisas são todas como professores que nos ensinam a ser um ser humano melhor. E, depois que a gente morre, nada vai com a gente. O que fica é o que você fez. E eu quero saber quando tiver uns 70 anos que, na minha vida, fiz coisas que eu – não os outros – julguei importantes. O que me importa é saber que usei meu tempo aqui com coisas que me dão orgulho.





Gisele Bündchen já ganhou seu presente de aniversário: As árvores que ela ajudou a plantar já cresceram e algumas ultrapassam 1m de altura. Veja na foto abaixo: